quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O valor da religião no lar.

A religião no lar é terrivelmente negligenciada. Homens e mulheres mostram o maior interesse em missões estrangeiras. Dão liberalmente para esse fim e procuram satisfazer sua consciência na suposição de que dando para a causa de Deus expiam sua negligência em dar um exemplo correto no lar. Mas o lar é seu campo especial, e nenhuma desculpa é aceita por Deus pela negligência deste campo.
No lar em que a religião é coisa prática, grande bem é realizado. A religião levará os pais a fazer exatamente a obra que Deus lhes designou fizessem no lar. Os filhos serão criados no temor e admoestação do Senhor. A razão por que a juventude do presente não é mais inclinada para a religião é que sua educação é defeituosa. Não se exerce para com os filhos verdadeiro amor quando se lhes permite tolerar paixões ou quando a desobediência a vossas determinações é deixada sem punição. Quando a vergôntea é torta a árvore cresce inclinada.
Quando tivermos bom lar religioso teremos boas reuniões religiosas. Sustentai a fortaleza do lar. Consagrai vossa família a Deus, e então falai e agi em casa como cristãos. Sede bondosos, pacientes no lar, sabendo que sois professores. Cada mãe é uma mestra, e toda mãe deve ser aluna na escola de Cristo, a fim de poder saber como ensinar e poder dar a moldagem correta e a correta forma de caráter a seus filhos.
Onde há falta de religião no lar, de nada vale profissão de fé… Muitos estão enganando a si mesmos por pensar que o caráter será transformado na vinda de Cristo, mas não haverá conversão de coração em Seu aparecimento. Temos que nos arrepender de nossos defeitos de caráter aqui, e pela graça de Cristo precisamos vencê-los enquanto dura a graça. Este é o lugar para nos prepararmos para a família do Alto.

Terrível Engano Procrastinar a Instrução Religiosa:

– É coisa muito grave deixar que os filhos cresçam sem o conhecimento de Deus.
Os pais cometem um terrível erro quando negligenciam a obra de dar a seus filhos instrução religiosa, pensando que tudo resultará bem no futuro, e que ao se tornarem mais velhos estarão ansiosos por uma experiência religiosa. Não vedes, pais, que se não plantardes a preciosa semente da verdade, do amor, de atributos celestiais, no coração, Satanás semeará o campo do coração com joio?
Muitas vezes é permitido às crianças crescer sem religião, porque os pais pensam que são demasiado jovens para ter sobre si deveres cristãos… A questão de deveres dos filhos no que respeita a matéria religiosa deve ser decidida de maneira absoluta e sem hesitação enquanto são membros da família.
Os pais estão no lugar de Deus em relação aos filhos a fim de dizer-lhes o que devem e o que não devem fazer, com firmeza e perfeito domínio próprio. Cada esforço por eles feito com bondade e autodomínio cultivará em seu caráter os elementos de firmeza e decisão… Pais e mães estão presos ao dever de estabelecer esta questão bastante cedo para que a criança não pense em quebrar o sábado, em negligenciar o culto religioso e a oração em família mais do que pensaria em roubar. Os pais devem, com as próprias mãos, construir a barreira.
Não devem os pais compelir os filhos a ter uma religião formal, mas devem pôr diante deles os princípios eternos numa luz atrativa.
Os pais devem tornar a religião de Cristo atrativa pela alegria, pela cortesia cristã e por simpatia terna e compassiva; mas devem ser firmes no reclamar respeito e obediência. Princípios retos devem ser estabelecidos no espírito da criança.
Alguns pais, embora professem serem religiosos, não põem diante dos filhos o fato de que Deus deve ser servido e obedecido, de que a conveniência, o prazer ou inclinação não devem interferir com o que Ele deles reclama. “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.” Este fato deve estar entretecido na própria vida e caráter. A correta concepção de Deus mediante o conhecimento de Cristo, que morreu para que pudéssemos ser salvos, deve ser impressa em suas mentes.
Cristo não será um estranho numa família assim. Seu nome ser-lhes-á familiar e o reverenciarão e glorificarão. Os anjos se deleitam numa família em que Deus reina soberano e os filhos são ensinados a honrar a religião, a Bíblia e o Criador. Essas famílias têm direito à promessa: “aos que Me honram, honrarei.”

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