terça-feira, 21 de abril de 2009

Altar de incenso.


Símbolo do altar da família, onde se adora a Deus, um cantinho em nosso lar onde devemos separar para buscá-lo e elevar nossas preces. (Sl 141:2) Símbolo também das orações dos santos. São os méritos de intercessão de Cristo, que torna o culto dos pecadores aceitável por Deus. O altar de incenso nos mostra o ministério de Jesus como intercessor, com orações a nosso favor, nunca deixando de subir a Deus
Os quatro chifres são o ministério de Cristo estendendo-se aos quatro cantos da terra. Ele sempre estará orando pelos seus, não importa onde estão. Não é qualquer um que ora por nós, mas o Redentor.
Ensina-nos uma bela lição, mostrando que se não pudermos entrar no lugar santíssimo, nossas orações podem. A fé e a oração podem chegar aonde o corpo não pode entrar.
Mostra-nos também que não existe santificação sem oração. Outra lição importante é que na oração encontramos poder para vencer o mal.
No altar de incenso, Jesus vive sempre para interceder por nós (Hb 7:24, 25).
Ap diz "...como aroma suave". Assim, são as orações dos justos que sobem até Deus.
Oficiar neste altar era estar diante da presença de Deus. O sumo-sacerdote apenas poderia entrar no santíssimo após ter oficiado no altar de incenso. O mesmo acontece com os cristãos que só podem ir até Deus através dos méritos de intercessão de Cristo, a forma mais íntima que podemos ir a Deus é através da oração.
O agradável aroma de incenso no lugar santo era um lindo quadro de Cristo em toda sua perfeição. Sua vida emitia uma fragrância de santidade que pairava por todos os lugares.
Muitos desejam saber qual o melhor momento para orar, manhã ou noite? Embora Deus não estipule uma hora marcada cristãos orarem, o padrão bíblico é que nós deveríamos busca-lo pela manhã e noite. Preces matinais, enquanto convidamos a Deus a dar-nos a direção de nossos passos logo no começo do dia. A Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que pela manhã buscam em oração: os pais de Samuel (1Sm 1:19); Davi (Sl 57:8) e Jesus (Mc 1:35). Pela noite deveríamos refletir os acontecimentos ocorridos durante o dia, enquanto demonstrando gratidão e louvando a Deus. As vezes Jesus passava noites inteiras em oração (Lc 6:12).
Paulo já falava "Orai sem cessar" (1Ts 5:17), significando ser possível de forma ininterrupta estarmos em oração ao longo do dia, pois podemos estar conversando com Deus nas mais diferentes situações.
O mesmo fogo que consumiu o sacrifício no altar de bronze era usado no altar de incenso. Uma bela projeção também encontramos aqui, pois assim como Cristo experimentou o fogo do sofrimento representado através do altar de bronze, e isto o tornou apto, Ele pode aparecer no céu como nosso intercessor, representado através do altar de incenso (Hb 9:24; 1Jo 2:1-2). O calvário dá validez a nossas orações.
Nenhum incenso estranho poderia ser usado no altar (Ex 30:9), nem qualquer um poderia fazer o incenso para o próprio uso pessoal (Ex 30:37). Qualquer um que assim procedesse tinha como preço a morte (Ex 30:38).
Foi exatamente neste altar que Nadab e Abiu ofereceram fogo estranho e morreram imediatamente pela mão do Deus (Lv 10:1-2). Eles desobedeceram as ordens de Deus relativas a adoração no altar de ouro. Alguns podem questionar o julgamento severo de Deus nesta situação, mas é uma lembrança a todos que demonstram rebelião ou irresponsabilidade com as coisas sagradas, trazem assim os juízos divinos.
Um outro aspecto do altar de ouro é que quando o sangue era borrifado simbolizava a oração para o perdão de pecado ante Deus. O sangue, quando aplicado ao altar, dava para a oração o seu devido valor. Assim está o sangue de Cristo que dá valor a nossas orações ante Deus (Hb 9:14; 12:24).
Nos é de grande privilégio poder hoje entrar em nosso quarto e conversar com o Deus todo poderoso, ter livre acesso a qualquer hora do dia ou noite sem precisarmos marcar audiência. Infelizmente esse privilégio embora esteja ao alcance de todos, tem sido minimizado freqüentemente quando não o fazemos.

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