quarta-feira, 22 de abril de 2009

A ORGANIZAÇÃO DE DEUS.

Podemos conhecer uma pessoa pela maneira como decora sua casa.
A disposição da mobília do santuário aponta para como é Deus.
Deus é o Rei.
Sua casa tem dois ambientes: em um Ele mora, no outro ele governa.
É impossível em linguagem humana descrever a Deus exatamente assim como Ele é. Por isso, as páginas da Bíblia estão repletas de vislumbres de Sua pessoa. Há no entanto um atributo de Deus que tem sido negligenciado, Deus é um artista.
Deus deu a planta. Determinou a forma e as medidas com as quais tudo deveria ser construído, determinou como seria o louvor, a forma do culto.
Deus deu instruções específicas inclusive sobre as vestimentas que deveriam ser usadas no santuário. As vestimentas deveriam ser para a glória de Deus. Estas mesmas vestes apresentavam um papel tão importantes que até elas também foram ungidas.
Toda a magnificência do santuário visava impressionar a alma humana com a grandeza de Deus e de Seu amor.
Assim como a construção do tabernáculo foi preparada para que fosse a morada do Senhor, também a glorificação da igreja abrirá o caminho para que o "tabernáculo de Deus" esteja "com os homens" Ap 21:3.
Assim como o povo participou com Moisés na construção do santuário terrestre, assim também Cristo nos convida a ser colaboradores com ele na edificação de sua igreja 1Co 3:9; 2Co 5:19-21; 6:1. Quando o tabernáculo foi erigido, não lhe faltava nada para ser perfeito. Também será quando a igreja finalmente for glorificada, nada haverá que nos impeça a perfeição.
Imaginemos então, o quão ansiosos estavam o povo para contemplar a sagrada estrutura pronta. E enquanto contemplavam com reverente satisfação, a coluna de nuvem flutuou majestosamente sobre o tabernáculo, descendeu e o envolveu.
Desta maneira Deus demonstrou sua aprovação de tudo o que se foi feito.
A nuvem falava da presença de Deus, mas o fogo fala-nos do poder de Deus.

O Senhor aceitou a casa que lhe tinha sido preparada. Com profunda emoção o povo viu o sinal de que a obra de suas mãos tinha sido aceita. Agora se dava conta de que Deus mesmo habitaria entre eles e acompanharia-os em sua viagem, Nm 9:15-23.
O livro do Êxodo conclui adequadamente com uma sublime manifestação da glória e do poder de Deus.
Termina como terminará a história deste mundo, com o descida da glória do Senhor para morar entre os homens, o ajuntamento de todos da nação para todo o sempre, Ap 21:3; 22:5.




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