terça-feira, 7 de abril de 2009

O QUE DE FATO INTERESSA PARA NÓS A PÁSCOA?

A despeito de se falar tanto em coelhos e ovos de Páscoa, eles não têm relação com sua origem.
Primeiro temos que entender o significado da palavra Páscoa, que em judaico significa passagem, passar de uma situação para outra, passar por cima ( Pessach).
A Bíblia relata esse acontecimento no cápitulo 12 do livro de Êxodo. Deus havia escolhido Moisés para liderar a saída do povo de Israel do Egito. Entretanto o rei não permitia, porque os israelitas representavam a mão escrava daquela nação. Em conseqüência a sua recusa Deus enviou 10 pragas sobre ele e seu povo.
Porém a décima praga foi fatal. Segundo a narrativa bíblica, à meia noite todos os primogênitos egípcios, inclusive do Faraó foram mortos, mas as famílias hebréias haviam recebido instruções divinas para, nesse mesmo dia, o dia da libertação, sacrificar um cordeiro e espargir o seu sangue nos umbrais das portas de suas casas, como sinal para que o anjo de Deus não atingisse o primogênito daquela moradia com a décima praga.
O anjo encarregado de ferir os primogênitos passou por cima, isto é, desviou das casas onde estava a marca do sangue do cordeiro.
Aquele sangue dizia claramente: “Esta residência pertence ao Senhor Deus”.
Então o faraó permitiu que o povo de Israel fosse embora, com medo de que todos os egípcios fossem mortos.
Desta forma o povo de Israel foi libertado e teve sua primeira Páscoa.

Mas onde nós entramos nessa história? Escravos, domínio, libertação, cordeiro e sangue?

Bem tudo se relaciona com o que aconteceria 1250 anos mais tarde, quando Jesus esteve nesta terra e morreu por nós.

O Egito simboliza: o domínio do pecado na vida do ser humano - o pior escravo é o escravo do pecado.

Faraó representa: o pior inimigo do ser humano, o diabo e seus anjos.

A libertação dos israelitas: é uma clara símbologia da libertação da escravatura do pecado, que encontramos em Jesus.

Assim, Jesus era o Cordeiro de Deus para o qual a Páscoa israelita apontava. O sangue do cordeiro, colocado nas portas dos Israelitas, representava o sangue do Cordeiro (Cristo) que viria.
Aqueles que aceitassem fazer o sacrifício e colocar o sangue nas portas estavam assim dizendo:
- Creio que somente através do sangue do Cordeiro somos libertos da escravidão... da escravidão do pecado.
Isso nos diz que a vida que se apropria do sangue de Cristo, pela confissão e arrependimento de seus pecados, está livre da morte eterna, ou seja, da perdição.
Nossa salvação depende inteiramente da bondade de Deus, da Sua graça e misericórdia. Não tem nenhuma relação com nossos bons atos, até porque se olharmos para nós mesmos, sentiremos que somos indignos de Sua salvação. É por isso que nossa visão deve voltar-se para Cristo.
Os filhos de Israel foram salvos naquela noite, não porque eram bons em si mesmos, mas porque o sangue estava ali aplicado por eles.
Assim será conosco também: na sua casa haverá a morte, ou do Cordeiro de Deus ou do ser humano que despreza Seu sacrifício.
Que Cristo possa fazer parte da sua vida e da minha, que o seu sacrifício, seja lembrado como esperança para nossas vidas, e o seu relacionamento com Cristo, seja cada vez mais forte.

“A decisão é só sua”.

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